7 de junho de 2005

Nós...e talvez um pouco dos outros...

Uma pequena economia aberta como a nossa, com a nossa mentalidade, que assistiu ao crescimento enconómico moderno em pleno Estado Novo, com tantas condicionantes não só de guerra e com um lag temporal de 20 anos em relação ao boom concorrencial das multinacionais em espaços ultraperiféricos ao que era normal...o peso sectorial, a produtividade total dos factores, política económica e distribuição/afectação de investimento (e riqueza) público/privado português com fortes carências e custos intergeracionais adicionais (por vezes negociados a 8 décadas como fizemos com a Inglaterra), que vêm desde a época de regeneração portuguesa, e passando por 3 grandes crises e umas ninharias...

Acentuámos os ciclos de Juglar...e os ciclos Kitchin fazem-nos brilhar em crescimento quando os factores são favoráveis e fazem-nos sentir deprimidos em tempos de recessão... ("A Alemanha espirra, a europa constipa-se e Portugal apanha uma pneumonia...")

Comentador económico/político e Economista que se preze não pode nunca ir para a comunicação social analisar a convergência (qualquer que seja o país), em ciclos Juglar ou Kitchin...quando é do senso comum económico que só efectivamente os ciclos Kondratieff espelham a razoabilidade de uma convergência e análise intelectualmente coerente...

...e ainda existem por aí tantos coitados, ui!